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Fevereiro 2004
Não tem nada mais chato que capacete em dia de sol. Tem?
Quando a gente cai da moto, pode acontecer uma porção de coisas: esfolar um braço, bater um joelho, quebrar um dedo, torcer um pé. Tudo coisinha simples. E mesmo que leve um tempo para sarar, acaba sarando. E isso é tudo. Só quem não tem cabeça pode achar que isso é tudo. Quem tem cabeça sabe que quando agente cai da moto também pode bater a cabeça.
A cabeça da gente, por ser pesada, tende a bater com mais força. Além disso, a cabeça não tem proteção natural. E o pior, a cabeça pode sofrer contusões irreparáveis, que de coisinha simples não tem nada.
As histórias estão por aí. Em qualquer ponto de encontro de motoqueiros você escuta uma nova por mês. Um bateu com a cabeça aqui, outro bateu com a cabeça lá e nenhum deles usava capacete. Olha, se você espera que vai andar de moto e nunca vai cair, desista da moto ou contrate um santo protetor pra trabalhar só para você.
Aquela máxima entre cavaleiros também serve para motoqueiros: só é bom quem já caiu do cavalo. É por isso tudo que você tem que ser intransigente com relação ao capacete. Capacete tem que ser o seu acessório número 1. Mesmo que você esteja de calção e sandálias na praia.
Você sempre vai encontrar alguém dizendo que não se acostuma. Outro dizendo que nunca caiu. Outro dizendo que não dá pra paquerar de capacete na cabeça. Outro dizendo que com um calor desses fica muito abafado. A gente tem que concordar que, às vezes, usar capacete é mesmo chato.
Mas tem coisa pior. E você sabe
 
Fonte: Revista Duas Rodas Motociclismo, Julho de 1980 - Nº 61, pág. 3.
Use capacete. Respeite a vida.
Contribuição: Ralf Kyllar